Muito tem sido discutido sobre as possibilidades inovadoras que alavancam o futuro, mas qual é a importância de alinhar perspectivas diversas e inclusivas aos nossos ideais de inovação? Aqui na Meta, construímos tecnologias que auxiliam a conexão de pessoas, a construção de comunidades e o crescimento de negócios. Em nossa prática, a tecnologia se estabelece como um meio para a aproximação de pessoas, suas histórias, seus sonhos e objetivos.
Entre as nossas iniciativas, visamos um relacionamento de escuta e conversa com a comunidade externa e interna, propagando princípios da dignidade humana, alinhados ao objetivo central dos nossos serviços. Como afirma a Head de Políticas Públicas do Instagram para América Latina, Natália P.: “O Instagram pode dar voz para que as pessoas busquem seus direitos”. Natália acredita que a ampliação de direitos humanos é papel fundamental das redes sociais. Sendo assim, parte do trabalho consiste em dialogar com as pessoas e encontrar soluções que reflitam as diferentes realidades encontradas em nossa sociedade.
Responsável por uma das maiores equipes de Políticas Públicas da Meta na América Latina, Natália acredita que a empresa se posiciona na vanguarda dos processos de inclusão, por meio de questionamentos diários que alinham o desenvolvimento tecnológico à diversidade humana. Desde o recrutamento de novos colaboradores até a relação próxima com o público interno, a Meta tem traçado planos de maior equidade para as pessoas negras nos escritórios. Além disso, iniciativas que fazem parte da cultura da empresa, como o Black@, comunidade interna formada por pessoas negras e aliados, que aborda as questões raciais, fornece um espaço seguro para que profissionais negros da companhia discutam os mais diversos temas, desde carreira e desenvolvimento até cultura e comunidade.
Ainda, parcerias como Geledés e Feira Preta contribuem para o desenvolvimento da Meta, conectando-se ao público externo e impulsionando vozes para uma sociedade mais igualitária. Outros projetos, como o desenvolvimento de uma tag no Instagram que identifica negócios de empreendedores negros, aproximam usuários da plataforma a creators e negócios locais, alavancando o seu crescimento econômico. Isso é apenas um exemplo do nosso compromisso com a tecnologia voltada para a inclusão e a diversidade.
Mesmo com o trabalho contínuo e diário, construído a várias mãos, ainda há muito a ser feito para reparar as diferenças que afastam os grupos vulneráveis de oportunidades de crescimento pessoal e profissional. Por isso, nos preocupamos em conectar pessoas que alinhem a missão da Meta ao seu trabalho, como é o caso da Gerente de Políticas Públicas da Meta no Brasil, Verônica H. Bióloga, especialista em relações governamentais e sustentabilidade, Verônica dedica atenção primária a iniciativas que aproximem pessoas negras e mulheres das posições de liderança e de cargos em Relações Governamentais, área elitizada e majoritariamente dominada por homens brancos.
Com uma vasta trajetória corporativa e em associações de classe, Verônica se surpreendeu ao ingressar na Meta e notar a clareza das políticas voltadas para diversidade e inclusão. “A gente percebe que quando você não tem isso, você tem um clima ali dentro das organizações de medo e receio", afirma Verônica quando questionada sobre a importância de pensar a diversidade no cerne da cultura corporativa. “A empresa perde em termos de discussões e de posicionamento porque você deixa de olhar ou de receber perspectivas e visões diferentes". A gerente de Políticas Públicas destaca ainda o diferencial de uma cultura interna e com representatividade para o desenvolvimento de produtos e soluções que atendam às necessidades das pessoas que usam os nossos serviços e para a inovação como um todo.
“Eu vejo que todas as ferramentas e os próprios processos internos são muito bem organizados de forma que evidenciam a nossa intencionalidade. Temos uma meta a cumprir e vamos cumprir”, afirma Verônica, sobre as políticas da Meta que visam a minimização das barreiras para pessoas negras e a ampliação do acesso de grupos sub-representados a vagas de emprego e a oportunidades de crescimento.
Quando questionadas sobre o que podemos esperar para 2022, ambas têm posicionamentos contundentes sobre a necessidade de inclusão e diversidade em projetos futuros. “Ao fim do processo eleitoral, espero que tenhamos mais pessoas de grupos sub-representados eleitos”, defende Natália sobre a importância da diversificação no painel eleitoral brasileiro para uma mudança acontecer na sociedade. Enquanto isso, Verônica diz: “Eu gostaria de ver mais discussões sobre temas sensíveis que as pessoas tendem a não discutir, como racismo estrutural e interseccionalidade”, trazendo destaque para a intersecção entre pessoas negras e com deficiência em cargos de liderança, por exemplo. Um reflexo conciso da nossa cultura interna, a valorização de pessoas e dos seus desafios para a construção do futuro.